Caiu o primeiro-ministro francês pelo desastre ocasionado pela quarentena e pelo lockdown impostos ao povo francês. O novo primeiro-ministro disse que foi um erro e que não voltará a repeti-lo. É a tragédia sendo reavaliada!
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O pai da verdade é o tempo
Enfim o reconhecimento! A coluna de Rodrigo Lopes na Zero Hora resgata o acerto na condução do enfrentamento à epidemia na Suécia, onde se trabalhou a proteção individual e a imunidade coletiva.
Não se fechou comércio, não se fechou restaurantes e, mais importante, nunca se fechou escolas!
E, infelizmente, o maior contingente de mortes lá não foi dos que saíram para trabalhar ou estudar, foi de idosos em asilos – os únicos em isolamento, e há muito tempo isolados.
Com isso mostrou o erro colossal do confinamento a que os demais países foram submetidos na Europa. A Suécia fez exatamente o que defendo desde o início da pandemia, que é o que fizemos aqui no Rio Grande do Sul contra o H1N1 em 2009, e demonstrará, na prática, o erro colossal das quarentenas e lockdowns!

Maconha não é remédio
Defensores da liberação das drogas alegam que a maconha tem efeito em várias doenças, e por isso deveria ser liberada para uso medicinal. Nada mais falso.
No cigarro de maconha existem mais de 400 substâncias que causam danos à saúde. Uma delas, o THC, causa transtornos mentais, desencadeia a esquizofrenia, que, tal como a dependência química da droga, é incurável. Ele também agrava transtornos de humor como a depressão, e aumenta o risco de suicídio. É causa importante de interdição judicial de adultos jovens.
O THC, ainda, altera a percepção do espaço e tempo, reduz reflexos, a memória, a inteligência, e a capacidade de trabalho. Seus usuários têm mais dificuldade de chegar ao curso superior e de conseguir emprego. Quando conseguem, ficam entre os mais baixos salários ( Ferguson,DM, 2013 -Ferguson DM & Broden JM,2008).
Ela causa dependência química, e quanto mais jovem o usuário, maior o risco (INPAD,2012). Sem falar que a maconha usada hoje é uma variedade transgênica, 10 a 20 vezes mais potente que aquela de 20 ou 30 anos atrás. Segundo a UNDOC, órgão da ONU, 83% dos dependentes de crack e heroína começaram nas drogas ilícitas com a maconha. Estudos da Fundação Britânica de Pneumologia mostram: o cigarro da maconha causa mais câncer de pulmão nos seus usuários que o do tabaco.
Assim, achar que fumar maconha pode ser tratamento é um completo absurdo.
Não impede, porém, que uma molécula da planta, como o canabidiol, possa ter efeito benéfico em alguma doença rara. Se comprovado, ele deverá ser isolado e utilizado para aquela finalidade específica. É muito diferente de fumar maconha!
Só para lembrar, a morfina é uma substância derivada da papoula, a planta que produz a heroína. No entanto é utilizada, em casos específicos de dor intensa. A bradicinina é uma substância com excelentes resultados em hipertensão arterial e vem do veneno da jararaca. Mas ninguém receita injeção de heroína para tratar dor, nem picada de jararaca para “pressão alta”! Uma coisa é usar determinada molécula de uma planta para fins medicinais , outra coisa é usar isso como desculpa para se drogar. Usar drogas nunca foi nem será tratamento para qualquer doença.
Menos demanda de doentes
Cai a demanda de doentes por Covid-19 no G. H. Conceição, em Porto Alegre (RS), nos últimos dias. Diminuição também nos ambulatórios e na UPA. Na Santa Casa, a mesma situação. Como prevíamos, o vírus está fazendo seu ciclo natural e em poucas semanas termina o surto epidêmico no Rio Grande do Sul.
Para que ainda essas bandeiras coloridas? O governo do RS já deve ter entendido que o contágio está caindo em todo estado, desde final de julho. O coronavírus fez a curva de contagio que todos vírus fazem no inverno, nada a ver com empresas fechadas ou abertas. Por que insistir nisso?
Pouco a pouco, até a imprensa do “fique em casa” vai admitindo que isso não tem mais sentido. Na minha opinião, nunca teve! Quarentena e lockdown inúteis!