Osmar Terra recebe prêmio Líderes e Vencedores

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) recebeu o prêmio Líderes e Vencedores, na categoria Mérito Político. O troféu é uma promoção da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) e Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Durante sua manifestação de agradecimento, o parlamentar ressaltou que o prêmio é o reconhecimento de sua posição crítica às formas de combate à covid-19. Desde o início da pandemia no Brasil, Terra levantou-se contra a desinformação e tirania impostas contra a população sob o pretexto de salvar vidas que não foram salvas.

“Desde o início da pandemia, meu posicionamento é orientado por evidências científicas, compartilhado com profissionais como o doutor Ricardo Zimmermann. Minha postura foi confirmada há um mês por mais de seis mil cientistas das principais universidades de todo o mundo, quando reconhecem na carta de Great Barrington que só a imunidade de rebanho pode resolver a epidemia, e não trancar as pessoas em casa ou destruir a economia”.

O deputado federal, que foi secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, ministro de Estado do Desenvolvimento Social e ministro de Estado da Cidadania, reforçou em seu discurso as críticas sobre as formas de enfrentamento à covid-19 adotadas por gestores estaduais e municipais.

“Faltaram ciência e coragem aos condutores políticos neste processo. Pegaram carona no pânico imposto pela grande mídia. Voz isolada desde o início, o presidente Bolsonaro alertou contra quarentenas horizontais e lockdowns e seus graves efeitos na saúde da população e na economia da sociedade”.

Osmar Terra lembrou que a pandemia caminha para o fim no Brasil, sendo preciso evitar os erros atuais: “Este prêmio, simbolicamente, é um alerta para isto”, encerrou. O troféu foi entregue por Simone Leite, presidente da Federasul, e Ernani Polo, presidente da Assembleia Legislativa. A solenidade foi realizada na noite de quarta-feira (10/11), em Porto Alegre (RS).

Terra promove projeto Política em Ação para jovens

Qual é o papel dos poderes Legislativo e Executivo? Que missão tem um gestor público? Promovido pelo deputado federal Osmar Terra, o projeto Política em Ação visa responder estas e outras questões de quem está ingressando na política ou tem interesse no assunto. Os encontros são fruto de parceria com o MDB de Santa Rosa (RS).

A turma é formada, em maioria, por integrantes do núcleo Juventude do MDB santarrosense. A ideia do projeto é criar um ambiente de estudo e aprofundamento sobre o funcionamento da máquina pública, ao trazer para discussão problemas enfrentados pela sociedade. “Criamos um espaço de diálogo nesses encontros. A política não é para interesses individuais, ela é feita para mudar o mundo. Aqui falamos sobre como é possível construir esse caminho de transformação na vida das pessoas”, frisa Terra.

Com uma bagagem de mais de 30 anos de vida pública, Terra já foi prefeito de Santa Rosa (RS), secretário de Saúde do Rio Grande do Sul durante oito anos, ministro do Desenvolvimento Social, ministro da Cidadania e, além disso, exerce o sexto mandato na Câmara dos Deputados. “Conheço as dificuldades enfrentadas pelos gestores públicos e quero compartilhar minha experiência com a juventude, sempre de olho no futuro”, afirma o deputado federal.

Para quem interesse de participar dos encontros, basta entrar em contato com o MDB de Santa Rosa pelo Facebook.

 

Osmar Terra reúne-se com gestores e técnicos da região das Missões (RS)

Em agenda na região das Missões (RS), o deputado federal Osmar Terra reuniu-se com trabalhadores da Assistência Social, Educação e Saúde, além de representantes dos poderes Executivo e Legislativo, a fim de ouvir as necessidades e prioridades da população. Entre as atividades, nesta sexta-feira (05), Terra participou de encontro que promoveu a capacitação de novos gestores municipais.

A qualificação foi realizada em Santo Ângelo (RS), em evento com servidores da Assistência Social de 26 municípios da região missioneira. O deputado federal, que foi ministro do Desenvolvimento Social e, posteriormente, da Cidadania – pastas que abrigam e coordenam as ações da Assistência Social em todo o Brasil -, alertou para as dificuldades enfrentadas pelo setor.

“Trabalhar com assistência social é um grande desafio para os governantes e para a sociedade, devido ao enorme lastro de desigualdade e pobreza que há no país”, pontuou. Terra foi o primeiro ministro de Estado a zerar a fila do programa federal de distribuição de renda, o Bolsa Família.

Ele também criou o programa Criança Feliz, para o atendimento de gestantes e crianças de até três anos das famílias mais pobres do país. Sob a sua gestão, o programa venceu o mais importante prêmio de inovação em educação no mundo, o WISE Awards, promovido pela Cúpula Mundial de Inovação para a Educação.

O encontro em Santo Ângelo foi organizado pela Associação dos Municípios das Missões (AMM) e pelo Conselho Regional de Desenvolvimento das Missões (COREDE Missões). O secretário-substituto da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), Miguel Oliveira, também participou do evento de capacitação.

Fotos: Fernando Gomes

Mortes em asilos reforçam fracasso do lockdown

Conforme noticiado nos últimos dias, dez idosos morreram em um asilo de Pelotas (RS), após surto de coronavírus. Uma tragédia! A prefeitura promove lockdown em fim de semana e não consegue proteger os idosos que vivem asilados, quando esta população – que é de alto risco – deveria ser a principal prioridade de vigilância e prevenção.

Desde o início da pandemia de covid-19, o deputado federal Osmar Terra vem alertando: o maior risco de contágio pelo coronavírus é entre idosos que estão nessas instituições e em clínicas de repouso. “O paradoxo das propostas de quarentena e lockdown é o de que logo a população mais isolada, os idosos em asilos, compõe a maior parcela de mortes pela Covid-19 no planeta”, atenta o parlamentar. A falta de políticas de proteção para essa categoria, novamente, custou vidas.

=> Leia: Pesquisadores asseguram: lockdown não reduz casos de covid-19

Osmar Terra sempre defendeu que os grupos de idosos isolados deveriam ter recebido um cuidado especial dos gestores públicos e das instituições que os abrigam. Parte essencial desses cuidados – salienta o deputado – é a testagem semanal de todos os cuidadores que trabalham nesses locais. “Se desde o começo tivéssemos tido a preocupação de fazer isso, dezenas, talvez centenas de milhares de mortes, teriam sido evitadas no Brasil e em todo o mundo, impedindo uma tragédia silenciosa, ocultada por discussões ideológicas”, pontua Terra.

=> Confira: A tragédia nos asilos!, por Osmar Terra.

Pesquisadores asseguram: lockdown não reduz casos de covid-19

Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizaram novo estudo para medir os impactos de políticas restritivas de isolamento, como o lockdown, no combate à pandemia do novo coronavírus. A pesquisa Avaliação dos efeitos obrigatórios de permanência em casa e fechamento comercial na disseminação de covid-19 comprovou o que o deputado Osmar Terra defende desde que a contaminação iniciou no Brasil: o “fica em casa” não freia o contágio do vírus.

A análise assinada por Eran Bendavid, Christopher Oh, Jay Bhattacharya e John Ioannidis destaca: Por causa dos potenciais efeitos prejudiciais à saúde de intervenções não-medicamentosas — incluindo fome, overdoses relacionadas a opioides, vacinações perdidas, aumento em doenças não-covid de serviços de saúde perdidos, violência doméstica, saúde mental e suicídio, e uma série de consequências econômicas com implicações para a saúde — é cada vez mais reconhecido que seus benefícios postulados merecem um estudo cuidadoso.

Ao comparar a situação de países que estabeleceram bloqueios a de países que não adotaram políticas extremas, os pesquisadores identificaram que as chamadas medidas restritivas não-medicamentosas – como o lockdown –, podem gerar resultados ainda piores entre as populações vulneráveis: Algumas evidências também sugerem que, às vezes, sob medidas mais restritivas, as infecções podem ser mais frequentes em locais onde residem populações vulneráveis ​​em relação à população em geral.

No âmbito da pesquisa, não há evidências de que o fechamento de lojas e restaurantes ou a determinação de toque de recolher contribuíram para achatar a curva de novos casos de covid-19 na Inglaterra, França, Alemanha, Irã, Itália, Holanda, Espanha ou Estados Unidos. “Não encontramos benefícios significativos de intervenções não-medicamentosas mais restritivas”, conclui o estudo.

Leia a pesquisa completa aqui.

A declaração de Great Barrington

Cientistas de várias Universidades, como Harvard, Oxford e Stanford, produziram a declaração de Great Barrington, contra a quarentena
e lockdown impostos ao mundo na Covid-19.
Confira o texto traduzido a seguir.
“Como epidemiologistas de doenças infeciosas e cientistas da saúde pública, temos sérias preocupações sobre os impactos prejudiciais para a saúde física e mental das políticas prevalecentes da COVID-19, e recomendamos uma abordagem a que chamamos Proteção Focalizada.

Viemos tanto da esquerda como da direita, e de todo o mundo, e temos dedicado as nossas carreiras à proteção das pessoas. As atuais políticas de confinamento estão a produzir efeitos devastadores na saúde pública a curto e longo prazo. Os resultados (para citar alguns) incluem taxas mais baixas de vacinação infantil, agravamento dos prognósticos das doenças cardiovasculares, menos exames oncológicos e deterioração da saúde mental – levando a um maior excesso de mortalidade nos próximos anos, com a classe trabalhadora e os membros mais jovens da sociedade a carregar um fardo mais pesado. Manter os alunos fora da escola é uma grave injustiça.

Manter estas medidas em vigor até que uma vacina esteja disponível causará danos irreparáveis, com os mais desfavorecidos a serem desproporcionadamente prejudicados.

Felizmente, a nossa compreensão do vírus está a crescer. Sabemos que a vulnerabilidade à morte da COVID-19 é mil vezes maior nos idosos e doentes do que nos jovens. De facto, para as crianças, a COVID-19 é menos perigosa do que muitos outras doenças, incluindo a gripe.

À medida que a imunidade se desenvolve na população, o risco de infeção para todos – incluindo os vulneráveis – diminui. Sabemos que todas as populações acabarão por atingir a imunidade de grupo – ou seja, o ponto em que a taxa de novas infeções é estável – e que isto pode ser assistido por (mas não depende de) uma vacina. O nosso objectivo deve ser, portanto, minimizar a mortalidade e os danos sociais até atingirmos a imunidade de grupo.

A abordagem mais compassiva que equilibra os riscos e benefícios de alcançar a imunidade de grupo é permitir que aqueles que estão em risco mínimo de morte vivam normalmente a sua vida para construir imunidade ao vírus através da infeção natural, ao mesmo tempo que protege melhor aqueles que estão em maior risco. Chamamos a isto Proteção Focalizada.

A adoção de medidas para proteger os vulneráveis deve ser o objectivo central das respostas de saúde pública à COVID-19. A título de exemplo, os lares devem utilizar pessoal com imunidade adquirida e realizar testes frequentes a outro pessoal e a todos os visitantes. A rotação do pessoal deve ser minimizada. Os reformados que vivem em casa devem mandar entregar alimentos e outros bens essenciais ao seu domicílio. Quando possível, devem encontrar-se com membros da família no exterior e não no interior. Uma lista abrangente e detalhada de medidas, incluindo abordagens a famílias de várias gerações, pode ser implementada, e está bem dentro do âmbito e da capacidade dos profissionais de saúde pública.

Aqueles que não são vulneráveis devem ser imediatamente autorizados a retomar a vida normal. Medidas simples de higiene, tais como a lavagem das mãos e a permanência em casa quando estão doentes devem ser praticadas por todos para reduzir o limiar de imunidade de grupo. As escolas e universidades devem estar abertas ao ensino presencial. As atividades extracurriculares, como o desporto, devem ser retomadas. Os jovens adultos de baixo risco devem trabalhar normalmente, e não a partir de casa. Restaurantes e outras empresas devem ser abertos. As artes, música, desporto e outras atividades culturais devem ser retomadas. As pessoas que correm maior risco podem participar se o desejarem, enquanto a sociedade como um todo goza da proteção conferida aos vulneráveis por aqueles que acumularam imunidade de grupo.”

O pai da verdade é o tempo

Enfim o reconhecimento! A coluna de Rodrigo Lopes na Zero Hora resgata o acerto na condução do enfrentamento à epidemia na Suécia, onde se trabalhou a proteção individual e a imunidade coletiva.
Não se fechou comércio, não se fechou restaurantes e, mais importante, nunca se fechou escolas!

E, infelizmente, o maior contingente de mortes lá não foi dos que saíram para trabalhar ou estudar, foi de idosos em asilos – os únicos em isolamento, e há muito tempo isolados.
Com isso mostrou o erro colossal do confinamento a que os demais países foram submetidos na Europa. A Suécia fez exatamente o que defendo desde o início da pandemia, que é o que fizemos aqui no Rio Grande do Sul contra o H1N1 em 2009, e demonstrará, na prática, o erro colossal das quarentenas e lockdowns!

Maconha não é remédio

Defensores da liberação das drogas alegam que a maconha tem efeito em várias doenças, e por isso deveria ser liberada para uso medicinal. Nada mais falso.
No cigarro de maconha existem mais de 400 substâncias que causam danos à saúde. Uma delas, o THC, causa transtornos mentais, desencadeia a esquizofrenia, que, tal como a dependência química da droga, é incurável. Ele também agrava transtornos de humor como a depressão, e aumenta o risco de suicídio. É causa importante de interdição judicial de adultos jovens.

O THC, ainda, altera a percepção do espaço e tempo, reduz reflexos, a memória, a inteligência, e a capacidade de trabalho. Seus usuários têm mais dificuldade de chegar ao curso superior e de conseguir emprego. Quando conseguem, ficam entre os mais baixos salários ( Ferguson,DM, 2013 -Ferguson DM & Broden JM,2008).

Ela causa dependência química, e quanto mais jovem o usuário, maior o risco (INPAD,2012). Sem falar que a maconha usada hoje é uma variedade transgênica, 10 a 20 vezes mais potente que aquela de 20 ou 30 anos atrás. Segundo a UNDOC, órgão da ONU, 83% dos dependentes de crack e heroína começaram nas drogas ilícitas com a maconha. Estudos da Fundação Britânica de Pneumologia mostram: o cigarro da maconha causa mais câncer de pulmão nos seus usuários que o do tabaco.
Assim, achar que fumar maconha pode ser tratamento é um completo absurdo.

Não impede, porém, que uma molécula da planta, como o canabidiol, possa ter efeito benéfico em alguma doença rara. Se comprovado, ele deverá ser isolado e utilizado para aquela finalidade específica. É muito diferente de fumar maconha!
Só para lembrar, a morfina é uma substância derivada da papoula, a planta que produz a heroína. No entanto é utilizada, em casos específicos de dor intensa. A bradicinina é uma substância com excelentes resultados em hipertensão arterial e vem do veneno da jararaca. Mas ninguém receita injeção de heroína para tratar dor, nem picada de jararaca para “pressão alta”! Uma coisa é usar determinada molécula de uma planta para fins medicinais , outra coisa é usar isso como desculpa para se drogar. Usar drogas nunca foi nem será tratamento para qualquer doença.

As crianças devem voltar à escola

Precisamos voltar com a educação presencial. Em Brasília, a juíza Adriana Sveiter tomou a decisão correta: reabrir as escolas. O contágio foi mínimo nos países que mantiveram as instituições de educação abertas. É fundamental que isso ocorra em todo o Brasil, pois a alternativa de aulas online não atende a todos – esta modalidade é para quem pode e não para quem quer.

Milhões de crianças, das famílias mais pobres, não possuem equipamentos ou acesso à internet, diferente da realidade dos filhos das classes média e alta. Para quem não pode escolher ter aulas online, a volta às aulas em sala é tudo! Precisamos voltar com a educação presencial. Como disse Demetrio Magnoli: “Um ano sem aula cobrará preço devastador em vidas intelectuais e profissionais amputadas”.

Como queríamos demonstrar desde o início da pandemia, as escolas nunca deveriam ter fechado. Leia:

>> Na Europa, reabertura de escolas não elevou contágio por coronavírus, diz agência de saúde
Crianças e adolescentes estão sendo submetidos a um atraso desnecessário, guiado mais pelo medo do que pela ciência. Chega de confusão e de prejudicar as nossas crianças!

Menos demanda de doentes

Cai a demanda de doentes por Covid-19 no G. H. Conceição, em Porto Alegre (RS), nos últimos dias. Diminuição também nos ambulatórios e na UPA. Na Santa Casa, a mesma situação. Como prevíamos, o vírus está fazendo seu ciclo natural e em poucas semanas termina o surto epidêmico no Rio Grande do Sul.

Para que ainda essas bandeiras coloridas? O governo do RS já deve ter entendido que o contágio está caindo em todo estado, desde final de julho. O coronavírus fez a curva de contagio que todos vírus fazem no inverno, nada a ver com empresas fechadas ou abertas. Por que insistir nisso?
Pouco a pouco, até a imprensa do “fique em casa” vai admitindo que isso não tem mais sentido. Na minha opinião, nunca teve! Quarentena e lockdown inúteis!